William James costuma pregar a força de vontade de crer. De minha parte, eu desejaria pregar a força de vontade de duvidar. O que é preferível não é o desejo de acreditar, mas o desejo de descobrir, que é exatamente o oposto." Bertrand Russell
Não lembro se já falei aqui sobre religião, não lembro se já disse que não acredito em religiões, mas uma coisa é certa: religião é fé. É crer naquilo que não podemos ver, é crer no inimaginável. Sendo assim, não há lógica alguma nisso. É crer e ponto final. Já faz alguns meses que leio sobre cabalá (uma das sabedorias espirituais mais antigas do mundo). A idéia de ler sobre o assunto surgiu depois de ver um programa sobre o tema. E claro depois que vi a Madona como fiel seguidora. A partir de observações pontuais você passa a perceber os códigos que a vida está dando a você e através dos códigos encondidos no antigo testamento da Bíblia e meditando você altera aquilo que já foi traçado para sua vida. Poderoso, não? Depois dos 30 eu comecei a me interessar mais por meditação, fé e autoconhecimento. Fé no sentido puro da palavra, aquilo de você pedir e depois de algum tempo acontecer de forma inexplicável. Sempre acreditei em Deus e sempre tive provas inexplicáveis de sua existência. Não precisei frequentar igrejas, centros e coisas parecidas para perceber que eles está por perto. Ou não está? "A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortalidade, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana." diz Freud. Na adolescência fui a cultos evangélicos, missas católicas e em centro kardecista, mas nada disso me fez querer retornar. A idéia de ter ao meu lado uma pessoa cretina que usa falsa máscara de gente boa me irrita. Ou então ouvir um cidadão que se diz representante ou um escolhido de Deus é pior ainda. Sendo assim, fui conversando com Deus no banho, na cama, no trânsito e sem intermediário. Somente ele e eu. E acreditem que ele sempre ouve melhor. Intermediários é como aquela brincadeira do telefone sem fio e a gente bem sabe que o que está na ponta na maioria das vezes entende tudo trocado. Mas como pode existir um Deus que permite tantas coisas ruins acontecendo a nossa volta? O lógico não seria ele ficar lá do alto dando umas sacaneadas em gente sacana? Como pode perdoar um assassino e por ele no mesmo patamar que você que cometeu um simples pecado da gula? Einstein ilustra muitíssimo bem essas pessoas que esquentam bancos de igrejas:" Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." E não é isso o que mais vemos por aí? Outra coisa bem inexplicável é se as doenças são criadas por Deus, porque tratá-las em um hospital? Tratar tais doenças não seria contrariar a vontade de Deus? Ou ele deixou você doente para te dar um "puxão de orelha"? Epicuro, o filósofo que acreditava em uma filosofia com função teraupêutica com objetivo de buscar a liberdade e a independência interior questiona a existência de Deus da forma que eu muitas vezes já fiz: "Se Deus pode acabar com o mal mas não quer, é monstruoso; se quer, mas não pode, é incapaz; se não pode nem quer, é impotente e cruel; se pode e quer, POR QUE NÃO O FAZ? "
Peter de Vries, pensador americano, trás uma idéia muito lógica sobre as contradições que encontramos na Bílbia: "A idéia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: "Não matarás" é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceito por tanto tempo".Ao contrário do que muitas pessoas pensam o que farão após a morte, a idéia de ter um destino traçado mexe muito mais comigo. É no mínimo brilhante a idéia de que tudo está planejado. Então por que nos preocupamos tanto, hein?Na Cabalá, Yetzirá é onde as coisas acontecem, onde ganham um desdobramento lógico. Corresponde a emoção. O exemplo mais bacana que me lembro disso são as cenas dos desencontros no filme "amores possíveis" o não estar na hora certa, faz com que não aconteça o yetzirá em sua vida.E como que fica aquele papo de destino? Se realmente temos uma missão a cumprir então estaremos sempre presentes na hora certa, não? Se "o acaso não existe" como dizem os espíritas não devemos nos preocupar pois, por mais que estejamos em um momento difícil em nossa vida não adianta ajoelhar por que esse é o seu destino! Sinceramente, acho tudo muito sem explicação. Se então, existe um destino e agora estou sem um amor em minha vida, logo não devo procurar ninguém, é só esperar que no momento certo a pessoa chegará. Se eu sigo a Cabalá, meditando, eu saberei o exato momento que isso vai acontecer, se não sigo, eu posso por exemplo, ficar preso no trânsito e daí perder o momento exato do encontro que seria aquele traçado pelo destino. Já se fosse no kardecismo, com destino marcado, não ia ter importância, pois a pessoa está em stand by para você. Na Cabalá, me parece que se não foi dessa vez, outra pessoa surgirá e assim são dadas chances até que você esteja lá, na hora e no momento certo. No cristianismo esperamos na vontade do Senhor. Na macumba, destino é o caramba, você diz quem você quer e tem a pessoa por 7 anos e vai renovando ao seu bel-prazer. A sensação mais forte de destino para mim é quando penso em meus amigos. Pensar no fazer parte da minha vida é muito doido. Minha melhor amiga eu conheci num chat na internet, e se fosse alguns anos atrás eu nunca teria a conhecido, pois moro no Rio e ela em São Paulo. Então o nosso yetzirá foi no dia que resolvi entrar no chat em plena noite de carnaval? E por que uns amigos somem e nunca mais retornam? Fizeram seu papel e foram atuar em outras vidas? E gente que não tem amigo nenhum? É um castigo para aprender com sei lá o que? E...os colegas que nunca vão ser amigos, qual a real função dessas pessoas? Apenas nos entreter? Vitrines humanas? Eu fico aqui atento as sinais da vida, aos mistérios das coisas que acontecem comigo após uma oração secreta entre Ele e eu, mas no fundo são mistérios que não têm respostas. Será necessário sempre anular a razão, porém se anulo a razão viajo a um mundo de encantamento, quase como se andasse nos tijolos dourados do mundo de Oz...
Não lembro se já falei aqui sobre religião, não lembro se já disse que não acredito em religiões, mas uma coisa é certa: religião é fé. É crer naquilo que não podemos ver, é crer no inimaginável. Sendo assim, não há lógica alguma nisso. É crer e ponto final. Já faz alguns meses que leio sobre cabalá (uma das sabedorias espirituais mais antigas do mundo). A idéia de ler sobre o assunto surgiu depois de ver um programa sobre o tema. E claro depois que vi a Madona como fiel seguidora. A partir de observações pontuais você passa a perceber os códigos que a vida está dando a você e através dos códigos encondidos no antigo testamento da Bíblia e meditando você altera aquilo que já foi traçado para sua vida. Poderoso, não? Depois dos 30 eu comecei a me interessar mais por meditação, fé e autoconhecimento. Fé no sentido puro da palavra, aquilo de você pedir e depois de algum tempo acontecer de forma inexplicável. Sempre acreditei em Deus e sempre tive provas inexplicáveis de sua existência. Não precisei frequentar igrejas, centros e coisas parecidas para perceber que eles está por perto. Ou não está? "A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortalidade, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana." diz Freud. Na adolescência fui a cultos evangélicos, missas católicas e em centro kardecista, mas nada disso me fez querer retornar. A idéia de ter ao meu lado uma pessoa cretina que usa falsa máscara de gente boa me irrita. Ou então ouvir um cidadão que se diz representante ou um escolhido de Deus é pior ainda. Sendo assim, fui conversando com Deus no banho, na cama, no trânsito e sem intermediário. Somente ele e eu. E acreditem que ele sempre ouve melhor. Intermediários é como aquela brincadeira do telefone sem fio e a gente bem sabe que o que está na ponta na maioria das vezes entende tudo trocado. Mas como pode existir um Deus que permite tantas coisas ruins acontecendo a nossa volta? O lógico não seria ele ficar lá do alto dando umas sacaneadas em gente sacana? Como pode perdoar um assassino e por ele no mesmo patamar que você que cometeu um simples pecado da gula? Einstein ilustra muitíssimo bem essas pessoas que esquentam bancos de igrejas:" Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." E não é isso o que mais vemos por aí? Outra coisa bem inexplicável é se as doenças são criadas por Deus, porque tratá-las em um hospital? Tratar tais doenças não seria contrariar a vontade de Deus? Ou ele deixou você doente para te dar um "puxão de orelha"? Epicuro, o filósofo que acreditava em uma filosofia com função teraupêutica com objetivo de buscar a liberdade e a independência interior questiona a existência de Deus da forma que eu muitas vezes já fiz: "Se Deus pode acabar com o mal mas não quer, é monstruoso; se quer, mas não pode, é incapaz; se não pode nem quer, é impotente e cruel; se pode e quer, POR QUE NÃO O FAZ? "
Peter de Vries, pensador americano, trás uma idéia muito lógica sobre as contradições que encontramos na Bílbia: "A idéia de um Ente supremo que cria um mundo no qual uma criatura deve comer outra para sobreviver e, então, proclama uma lei dizendo: "Não matarás" é tão monstruosamente absurda que não consigo entender como a humanidade a tem aceito por tanto tempo".Ao contrário do que muitas pessoas pensam o que farão após a morte, a idéia de ter um destino traçado mexe muito mais comigo. É no mínimo brilhante a idéia de que tudo está planejado. Então por que nos preocupamos tanto, hein?Na Cabalá, Yetzirá é onde as coisas acontecem, onde ganham um desdobramento lógico. Corresponde a emoção. O exemplo mais bacana que me lembro disso são as cenas dos desencontros no filme "amores possíveis" o não estar na hora certa, faz com que não aconteça o yetzirá em sua vida.E como que fica aquele papo de destino? Se realmente temos uma missão a cumprir então estaremos sempre presentes na hora certa, não? Se "o acaso não existe" como dizem os espíritas não devemos nos preocupar pois, por mais que estejamos em um momento difícil em nossa vida não adianta ajoelhar por que esse é o seu destino! Sinceramente, acho tudo muito sem explicação. Se então, existe um destino e agora estou sem um amor em minha vida, logo não devo procurar ninguém, é só esperar que no momento certo a pessoa chegará. Se eu sigo a Cabalá, meditando, eu saberei o exato momento que isso vai acontecer, se não sigo, eu posso por exemplo, ficar preso no trânsito e daí perder o momento exato do encontro que seria aquele traçado pelo destino. Já se fosse no kardecismo, com destino marcado, não ia ter importância, pois a pessoa está em stand by para você. Na Cabalá, me parece que se não foi dessa vez, outra pessoa surgirá e assim são dadas chances até que você esteja lá, na hora e no momento certo. No cristianismo esperamos na vontade do Senhor. Na macumba, destino é o caramba, você diz quem você quer e tem a pessoa por 7 anos e vai renovando ao seu bel-prazer. A sensação mais forte de destino para mim é quando penso em meus amigos. Pensar no fazer parte da minha vida é muito doido. Minha melhor amiga eu conheci num chat na internet, e se fosse alguns anos atrás eu nunca teria a conhecido, pois moro no Rio e ela em São Paulo. Então o nosso yetzirá foi no dia que resolvi entrar no chat em plena noite de carnaval? E por que uns amigos somem e nunca mais retornam? Fizeram seu papel e foram atuar em outras vidas? E gente que não tem amigo nenhum? É um castigo para aprender com sei lá o que? E...os colegas que nunca vão ser amigos, qual a real função dessas pessoas? Apenas nos entreter? Vitrines humanas? Eu fico aqui atento as sinais da vida, aos mistérios das coisas que acontecem comigo após uma oração secreta entre Ele e eu, mas no fundo são mistérios que não têm respostas. Será necessário sempre anular a razão, porém se anulo a razão viajo a um mundo de encantamento, quase como se andasse nos tijolos dourados do mundo de Oz...