E se... Quando acabasse a luz a gente ficasse na ponta dos pés até alcançar a parte mais alta da estante e pegar um cobertor e dele fazer uma barraca e com uma lanterna brincar de contar histórias de terror? Depois de tanto medo e risos fossemos pegar um sorvete quase derretido na geladeira e oferecer generosas colheradas na boca um do outro? E ficar contando estrelas, disputando para achar à cadente e fazer pedidos secretos? E os pedidos como num passe de mágica se realizassem quando abríssemos os olhos. Se fosse um pedido concreto o levaríamos para fora e brincaríamos no jardim, se fosse abstrato compartilharíamos com mãos dadas e olhos curiosos. Curiosos para decifrar os mistérios da vida do outro. Os mistérios que o faz ser tão interessante. Se fossem segredos não ia despertar vontade alguma. Segredos são frágeis, são opacos e desinteressantes.
E se... Quando perdêssemos o sono fossemos abraçados caminhando lentamente até a praia e ficássemos sentados lado a lado em silêncio esperando o sol nascer? E depois pegar aquele barco amarelo lá perto das pedras e remarmos até chegar às águas calmas do oceano e deitados ouvir o barulho do vento e dos peixes a nossa volta? Talvez debruçar na proa e ficar olhando para o fundo do mar a procura de respostas para aqueles velhos problemas. Os problemas que são como as bóias que tentamos afundar e elas cismam em retornar a superfície. Se possível fosse levaríamos um baú mágico, como a caixa de Pandora e depositaríamos naqueles poucos metros quadrados tudo que nos aflige e fecharíamos o baú com um nó de marinheiro e atiraríamos ao mar e sentiríamos leves compartilhando olhares parceiros.
E se... Quando o desânimo chegasse fossemos colocar uma música para tocar e pegasse a sua mão e fizesse de você a pessoa mais importante naquele momento? Dançaríamos com aquela cara de alegria do snoopy e ficaríamos assim até o corpo não agüentar mais e cairíamos no chão um por cima do outro. E com o pouco de energia que nos restaria fossemos caminhar na chuva e deixar que aquela água toda lavasse nossa alma e com os pés descalços pisaríamos naquela grama verde do vizinho e dessa vez levaríamos pra valer aquela velha fama de malucos?
E se...Fizéssemos tudo isso e outras coisas que sempre tivemos vontade de fazer? E se retomássemos os antigos desejos? E se... Que o próximo ano você (leitor) e eu (escritor) tenhamos um ano com menos “e se” e que seja grandioso e pequenino em momentos necessários. Esse ano estarei de novo em Copa, com antigos e novos amigos e desejando como sempre que esse ano seja mais maduro que 2008. Que bons livros voltem as prateleiras, que bons brownies sejam vendidos em qualquer esquina, que a coca-cola esteja sempre gelada e sem limão, que menos carros circulem nas ruas, que as roupas da Osklen fiquem mais baratas e que mais cartas sejam enviadas para as boas pessoas que temos em nossas vidas.
E se... Quando perdêssemos o sono fossemos abraçados caminhando lentamente até a praia e ficássemos sentados lado a lado em silêncio esperando o sol nascer? E depois pegar aquele barco amarelo lá perto das pedras e remarmos até chegar às águas calmas do oceano e deitados ouvir o barulho do vento e dos peixes a nossa volta? Talvez debruçar na proa e ficar olhando para o fundo do mar a procura de respostas para aqueles velhos problemas. Os problemas que são como as bóias que tentamos afundar e elas cismam em retornar a superfície. Se possível fosse levaríamos um baú mágico, como a caixa de Pandora e depositaríamos naqueles poucos metros quadrados tudo que nos aflige e fecharíamos o baú com um nó de marinheiro e atiraríamos ao mar e sentiríamos leves compartilhando olhares parceiros.
E se... Quando o desânimo chegasse fossemos colocar uma música para tocar e pegasse a sua mão e fizesse de você a pessoa mais importante naquele momento? Dançaríamos com aquela cara de alegria do snoopy e ficaríamos assim até o corpo não agüentar mais e cairíamos no chão um por cima do outro. E com o pouco de energia que nos restaria fossemos caminhar na chuva e deixar que aquela água toda lavasse nossa alma e com os pés descalços pisaríamos naquela grama verde do vizinho e dessa vez levaríamos pra valer aquela velha fama de malucos?
E se...Fizéssemos tudo isso e outras coisas que sempre tivemos vontade de fazer? E se retomássemos os antigos desejos? E se... Que o próximo ano você (leitor) e eu (escritor) tenhamos um ano com menos “e se” e que seja grandioso e pequenino em momentos necessários. Esse ano estarei de novo em Copa, com antigos e novos amigos e desejando como sempre que esse ano seja mais maduro que 2008. Que bons livros voltem as prateleiras, que bons brownies sejam vendidos em qualquer esquina, que a coca-cola esteja sempre gelada e sem limão, que menos carros circulem nas ruas, que as roupas da Osklen fiquem mais baratas e que mais cartas sejam enviadas para as boas pessoas que temos em nossas vidas.