Hoje caminhando na praia e ouvindo músicas antigas fiquei obervando os casais que passavam em volta de mim. Casais de idosos são os mais interessantes. Estão ali provando pra todo mundo que apesar de muitas coisas estão juntos. Eu mesmo nunca vi meus pais pedirem tempo um ao ao outro. Estão ali grudados. Quando ele viajava ela esperava. Quando ela viajava ele morria de saudades.
O que me assusta hoje é ver as desculpas para não estar junto. As pessoas não tem tempo (super valorização do ego) e ao mesmo tempo não permitem que a outra vá. Há de alguma maneira um laço invisível onde afrouxa ou aperta conforme a necessidade de estar junto. A necessidade de um e não do casal.
Quando foi que precisamos de livros de auto ajuda? Quando foi que começamos a achar normal jantar ou almoçar sozinho? Quando foi que começamos a copiar o que ouvíamos na época de criança quando nossa mãe falava de algum famoso:” esses famosos mudam de namorado igual mudam de roupa”.
Na era de exaltação de celebridades o que mais vemos por aí são pessoas que tentam fazer de suas vidas uma especie de revista Caras. Não é curioso a quantidade de reality shows, de redes sociais, de V.I.P por aí? Não sei qual desculpa a Madonna ou o Ike Batista dá para não estar com alguém mas certamente deve ser trabalho. Será então que uma pessoa como você e eu podemos mesmo usar isso como desculpa?
Outro dia li sobre uma pesquisa que dizia que pessoas menos favorecidas estavam transando menos com seus parceiros. Falta de tempo? Nada disso. Segundo a pesquisa eles/elas eram tão bombardeados por imagem de celebridades que quando chegam em casa e encontrava aquele marido lá barrigudinho ou aquela esposa com cara de cansada tão sem graça que perdiam o interesse.
Não estou dizendo para ninguem embarangar não. So acho que deveriamos dar menos importancia a essa coisa de” i wanna be” e começar a fazer valer o que temos de fato. Se que é que temos. Afinal de contas trocamos e somos trocados numa rapidez tão absurda que quando paramos para ouvir uma musica em casa, sozinho, ficamos meio perdido diante de tantas opções. Famoso deve ser assim também, né? Tristemente de alguma forma nos aproximamos da vida deles...
Concluo o texto com um trecho da coluna da Martha Medeiros de domingo. E concordo mais uma vez com o modo em que ela vê a vida. Tomara que a maioria dos meus amigos também concordem.
“Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia.
O que me assusta hoje é ver as desculpas para não estar junto. As pessoas não tem tempo (super valorização do ego) e ao mesmo tempo não permitem que a outra vá. Há de alguma maneira um laço invisível onde afrouxa ou aperta conforme a necessidade de estar junto. A necessidade de um e não do casal.
Quando foi que precisamos de livros de auto ajuda? Quando foi que começamos a achar normal jantar ou almoçar sozinho? Quando foi que começamos a copiar o que ouvíamos na época de criança quando nossa mãe falava de algum famoso:” esses famosos mudam de namorado igual mudam de roupa”.
Na era de exaltação de celebridades o que mais vemos por aí são pessoas que tentam fazer de suas vidas uma especie de revista Caras. Não é curioso a quantidade de reality shows, de redes sociais, de V.I.P por aí? Não sei qual desculpa a Madonna ou o Ike Batista dá para não estar com alguém mas certamente deve ser trabalho. Será então que uma pessoa como você e eu podemos mesmo usar isso como desculpa?
Outro dia li sobre uma pesquisa que dizia que pessoas menos favorecidas estavam transando menos com seus parceiros. Falta de tempo? Nada disso. Segundo a pesquisa eles/elas eram tão bombardeados por imagem de celebridades que quando chegam em casa e encontrava aquele marido lá barrigudinho ou aquela esposa com cara de cansada tão sem graça que perdiam o interesse.
Não estou dizendo para ninguem embarangar não. So acho que deveriamos dar menos importancia a essa coisa de” i wanna be” e começar a fazer valer o que temos de fato. Se que é que temos. Afinal de contas trocamos e somos trocados numa rapidez tão absurda que quando paramos para ouvir uma musica em casa, sozinho, ficamos meio perdido diante de tantas opções. Famoso deve ser assim também, né? Tristemente de alguma forma nos aproximamos da vida deles...
Concluo o texto com um trecho da coluna da Martha Medeiros de domingo. E concordo mais uma vez com o modo em que ela vê a vida. Tomara que a maioria dos meus amigos também concordem.
“Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem. Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia.